De 10 a 16 de março, a dança contemporânea vai contaminar Lisboa
O Festival Internacional de Dança Contemporânea CUMPLICIDADES conta com 7 espetáculos de artistas nacionais durante os 7 dias do festival – de 10 a 16 de março – em 7 espaços diferentes (Rua das Gaivotas 6, Teatro da Trindade, Negócio ZDB, Espaço Alkantara, Teatro Ibérico, CAL – Centro de Artes de Lisboa e Biblioteca de Marvila).
O CUMPLICIDADES é um festival dedicado à dança contemporânea centrado nos princípios da reinvenção e da diversidade. Promovido pela EIRA, estrutura artística com 25 anos de existência, o festival conta com uma dupla de programadores diferente a cada edição. Os convidados desta edição lançam duas propostas ousadas: a de Tânia Carvalho que assenta na repetição, com 7 espectáculos, em 7 dias consecutivos e 7 espaços de apresentação e o desafio de Abraham Hurtado a um colectivo de artistas internacionais.
Este Festival destaca-se pela renovada linha programática e ainda por ser parceiro de espaços de acolhimento que vão desde salas de espetáculos tradicionais a espaços alternativos. Estas características trazem consigo a possibilidade de estender por todo o mapa lisboeta uma comunidade constituída por um público novo, criado pelas interseções dos diferentes públicos e espaços.
O Festival foi premiado pela segundo ano consecutivo com o selo EFFE 2017-2018, que distingue os melhores festivais da Europa pelo seu compromisso para com a arte, a comunidade e os valores europeus.
A 3ª edição do Festival CUMPLICIDADES traz a Dança à zona oriental da cidade de Lisboa
“A Deriva Dos Olhos” de Bruno Senune estreia dia 10 de março, pelas 21h30 no Auditório da Biblioteca de Marvila.
“A Deriva dos Olhos é uma construção poética sobre o caos, a impotência, a destruição do desejo, o cansaço extremo e o caminho percorrido até uma possível metamorfose que permita a sobrevivência. A pesquisa de formas de metamorfosear o corpo, a percepção do mesmo e daquilo que o caracteriza, como metáfora para outras possibilidades de entendimento do mesmo enquanto motor identitário imagético. A exposição da fragilidade e de uma narrativa de sobrevivência, a tristeza que se festeja, a mudança que é necessária para continuar a percorrer os lugares da vida, o limbo constante entre o equilíbrio e a queda, o alívio por entre a ansiedade da impossibilidade.”
Telma João Santos.
PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA – 10 a 16 de março
Bruno Senune “A deriva dos olhos” – Biblioteca de Marvila – Estreia em Lisboa
Inês Campos “Coexistimos” – Espaço Alkantara – Estreia absoluta
Flora Détraz “Tutuguri” – CAL Primeiros Sintomas – Estreia em Lisboa
Vasco Diogo “Cervical Kid” – Rua das Gaivotas6 – Estreia absoluta
Vitalina Sousa “Delirium” – Teatro da Trindade (Sala Estúdio) – Estreia absoluta
Ballet Contemporâneo do Norte – Miguel Pereira “Reportório para Cadeiras, Figurantes e Figurinos” – Teatro Ibérico – Estreia em Lisboa
Aurora Pinho “Heteroptera”- Negócio – Estreia absoluta
PROJETO INTERNACIONAL – “Território dos Corpos” – Direção Artística de Abraham Hurtado – Estreia absoluta
Com Gizem Aksu (TR), Myrto Charalampous (GR), Shira Eviatar (IL), Matías Daporta (Es), Oriana Haddad (EG/ IT), Selu Herraiz (ES)