Serendipity ou a arte de interpretar os sinais é esta a mais recente exposição da Galeria Francisco Fino sob a curadoria de María Inés Rodríguez.
Para quem entra de relâmpago na Galeria Francisco Fino, situada em Marvila, é difícil entender à primeira vista qual o tema da exposição presente. Dentro de quatro paredes estão expostos trabalhos de oito artistas uns mais conhecidos, outros menos, da nossa sociedade.
Entre os nomes presentes destacam-se Rosa Barba, Cecilia Bengolea, Carolina Caycedo, Luísa Cunha, María Angélica Medina, Adrien Missika, Felipe Ribon e telepaticamente presente Zak Kyes.
María Inés Rodríguez, demorou um ano para preparar esta exposição dedicada às mulheres e homens que defendem os rios, os mares e os oceanos, ponto de encontro de todos os artistas presentes.
O Orientre foi até à Galeria Francisco Fino falar com Joana Mayer, uma das responsáveis deste projeto que nos mostrou qual o caminho a seguir dentro da exposição “Estamos no ponto X de uma história, na intersecção de vários caminhos onde, seguindo a ideia de ‘acaso’ (origem do conceito Serendipity), se cruzam artistas com quem a curadora nos últimos anos teve conversas, se envolveu em projetos e partilhou momentos de vida e de reflexão”, explicou Joana Mayer.
A exposição patente na Galeria Francisco Fino pretende mostrar que através da arte é possível mostrar que todas as histórias têm um principio, um meio e um fim, e, dependendo do ponto onde nos situamos e da maneira como vamos interpretando e analisando os diferentes “sinais”, é possível dar-lhes um outro rumo. María Inés Rodriguez, segue as pistas e os sinais de um grupo de artistas que através da fotografia, da escultura, do desenho, da filme ou de instalação partilham interesses que evocam movimentos de resistência, representação social, processos de investigação, e redes de solidariedade do mundo contemporâneo.
Até ao próximo dia 20 de dezembro poderá visitar a exposição. A entrada é livre.