Podia ser um sonho, mas não… é a realidade! A Companhia de Teatro “O Sonho” chegou a Marvila mesmo a tempo das férias dos mais jovens, com um cartaz de transformar qualquer literatura em diversão.
Para os menos atentos, a Companhia de Teatro “O Sonho” é nova por estas bandas, no entanto, na bagagem trazem anos e anos de teatro às costas. A Companhia conta com mais de 1.018.000 espetadores, que visitaram tanto em Lisboa e Matosinhos, como nas suas várias deslocações pelo país.
Surgiram em 1999, pela mão de Ruy Pessoa, diretor da Companhia, quando pouco ou nada se falava de teatro. Quase a celebrar o seu 20º aniversário mudaram-se de malas e bagagens para Marvila onde continuaram a incutir em todos os espetadores o gosto pela Arte Teatral.
O Orientre esteve no novo espaço que contou com a cenografia da artista, Cláudia Guerreiro, e falou sobre “O Sonho” com Ruy de Pessoa “O teatro surgiu no pós Expo, quando tudo estava parado ao nível artístico. Ainda assim eu vi que aquele era o momento certo para formar a Companhia onde o teatro, a dança, a música, as artes circenses pudessem estar representadas. Sempre quis fazer teatro para um público jovem”, desvendou Ruy.
O Teatro “O Sonho” desenvolve um conjunto de atividades teatrais, para um público maioritariamente infantojuvenil.
De portas abertas de segunda a sexta para todos os tipos de público, “O Sonho” aposta em peças de teatro que integram os programas curriculares, recomendados pelo Plano Nacional de Leitura. “Atualmente temos em cena o “Auto da Barca do Inferno”, “A Farsa de Inês Pereira”, “Aquilo Que os Olhos Vêem ou o Adamastor” e “Leandro, Rei da Helíria”, contou o diretor.
A partir de textos que integram ou focam temas abordados no programa curricular, a Companhia procura criar espetáculos interativos que permitam aos alunos uma maior proximidade e compreensão desses mesmos textos e temas.
Ficou com vontade de visitar? Dê um saltinho até à Rua José Domingos Barreiros número 17B e entre no “Sonho” de verdade.